Foto: Pâmela Fernandes
O governo federal autorizou reajuste de
até 2,84% no
preço dos remédios para 2018,
já a partir deste sábado (31). O aumento está publicado em edição
extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) da última
quinta-feira (29) em resolução da Câmara de Regulação do Mercado de
Medicamentos (Cmed).
O reajuste será de
2,09%, 2,47% ou 2,84%, conforme o tipo do medicamento. Os índices estão abaixo
da inflação de 2017, que foi de 2,95%.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma-CE), Maurício Filizola, o consumidor cearense deverá sentir a diferença dos preços no bolso apenas após 15 dias da mudança.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma-CE), Maurício Filizola, o consumidor cearense deverá sentir a diferença dos preços no bolso apenas após 15 dias da mudança.
O Sindicato da
Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma)
destacou em nota que, pelo segundo ano consecutivo, o reajuste dos medicamentos
ficou abaixo do esperado. De 2013 a 2017, afirma a entidade, a taxa
acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de
36 48% ante 32,51% dos reajustes médios autorizados pelo governo para remédios.
"A indústria farmacêutica
tem conseguido segurar seus preços, apesar do expressivo
aumento dos custos de produção nos últimos anos", disse o presidente do
Sindusfarma, Nelson Mussolini. No ano passado, o aumento autorizado também
ficou abaixo da inflação, de 4,76%, frente a um IPCA de 6,29% em 2016.
O sindicato explica
que o reajuste atualiza a tabela de Preços Máximos ao Consumidor (PMC) e
não provoca aumentos automáticos nem imediatos nas farmácias e drogarias.
Segundo a entidade, cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis
no mercado varejista brasileiro devem ser atingidos pelo
reajuste.
Fonte: Estadão
0 Comentários :
Postar um comentário