Polícia já sabe quem matou o empresário Francisco Pereira, em Juazeiro do Norte
Mumbai
Os agentes do Núcleo de Homicídio e Proteção à Pessoa (NHPP), da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, já sabem quem foram os autores do assassinato do empresário Francisco Pereira da Silva, proprietário da FP Construções e Empreendimentos Imobiliários Ltda. O empresário foi morto na manhã do último dia 14, na Avenida Leandro Bezerra, Anel Viário de Juazeiro do Norte, quando retornava para sua residência.
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Foto: Redes sociais |
Os agentes do Núcleo de Homicídio e Proteção à Pessoa (NHPP), da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, já sabem quem foram os autores do assassinato do empresário Francisco Pereira da Silva, proprietário da FP Construções e Empreendimentos Imobiliários Ltda. O empresário foi morto na manhã do último dia 14, na Avenida Leandro Bezerra, Anel Viário de Juazeiro do Norte, quando retornava para sua residência.
O crime, com característica de pistolagem, teria sido
executado por mais de uma pessoa, segundo informações não oficiais, ocupantes
de uma moto. Há suspeita de que um carro teria dado apoio, mas a versão não é
confirmada pelo delegado da divisão de homicídios da Delegacia Regional de
Juazeiro, Giovani Aquino. Sobre o caso, o delegado continua mantendo sigilo
para não atrapalhar as investigações.
Segundo informações, diligências estariam sendo feitas
para prender os acusados e, a partir daí, descobrir a autoria do crime. A
dificuldade estaria na jurisdição, já que os suspeitos pertenceriam a outro
estado.
Desde o acontecido, uma equipe de agentes da Polícia
Civil visitou todas as residências ao longo do trajeto do empresário no dia do
crime, que têm câmeras de vídeo na parte externa. De posse de mandado judicial,
os policiais teriam recolhido imagens de câmeras próximas da rota desenvolvida
pelo empresário, num raio de aproximadamente 100 metros.
O advogado do empresário, Carlos Milfont, disse que
apesar de não receber informações sobre a descoberta dos executores e da
autoria, está na delegacia quase sempre para saber sobre as investigações. O
advogado voltou a elogiar o trabalho da polícia e acredita que em breve serão
conhecidos os autores e o possível mandante.
O advogado disse acreditar que a linha da investigação se
desenvolveu a partir de uma ameaça de morte recebida pelo empresário, meses
antes do acontecido. A ameaça rendeu um Boletim de Ocorrência (BO) registrado
antes da morte. A gravação com o conteúdo da ameaça já estaria em poder dos
investigadores. A polícia continua sem citar nomes para não atrapalhar as
investigações.
Francisco Pereira ficou conhecido pela batalha judicial
que travava com a Diocese do Crato desde 2010, quando teve um dos seus negócios
questionado pela entidade religiosa. Segundo a Diocese, a área onde está
localizado o loteamento Vila Real II, de aproximadamente 750 mil metros
quadrados, foi adquirida pelo empresário sem o consentimento da entidade.
A venda foi feita pelo, então pároco da Igreja de Nossa
Senhora das Dores, padre Murilo de Sá Barreto, em 1990. Herança do Padre
Cícero, a terra foi deixada para a Igreja, hoje, Basílica Menor de Nossa
Senhora das Dores. As terras teriam sido vendidas para evitar as constantes
invasões. Uma delas deu origem, inclusive, ao atual bairro Frei Damião.
Apesar do tensionamento que cercou a questão com a
Diocese nos últimos anos, familiares do empresário garantem que ele não tinha
inimigos. O caso está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e deve ter decisão
definitiva até o fim deste ano.
Mesmo com o avanço nas investigações, a Polícia Civil
reforça que a população pode contribuir com as investigações repassando
informações que ajudem na elucidação do caso. As denúncias podem ser feitas
pelo número 181, do Disque Denúncia da Secretaria da Segurança do Estado. O
sigilo é garantido
Conteúdo
do Jornal do Cariri
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