Senado aprova projeto que permite que aposentados e pensionistas tenham 50% de desconto em medicamentos
Mumbai
Ahmedabad
Foto: Reprodução
Os senadores aprovaram nesta quarta-feira (10) um projeto de lei (PLS
235/2018) que dá desconto de 50% a aposentados e pensionistas na compra de
medicamentos. A regra valeria para os cidadãos que ganham até o teto
estabelecido pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), que é de R$
5.839,45. O projeto, que foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS),
segue agora para a Câmara dos Deputados.
Desde 2004, o programa Farmácia Popular já garante à população de todo o
país medicamentos de graça ou com descontos de até 90%. Os remédios para
hipertensão, diabetes e asma são fornecidos gratuitamente. Já os
anticoncepcionais, fraldas geriátricas e remédios para o colesterol são
subsidiados pelo governo. O programa, que está presente em mais de 80% dos
municípios, beneficia cerca de 43 milhões de pessoas.
Segundo o senador Paulo Paim (PT-RS), o projeto surgiu de uma demanda de
aposentados e pensionistas do Rio Grande do Sul, que se somaram a outros, em
nível nacional. Para o autor da proposta, uma lei como essa é de extrema
importância, já que os gastos dos aposentados com medicamentos são muito altos.
“É fundamental. Porque hoje, é inegável na verdade, neste país, que 80%
dos aposentados ganham até dois salários mínimos, consequentemente, os salários
deles acaba indo praticamente em remédios, alimentos e pagando aluguel. É uma
forma deles terem condição de comprar os remédios que são vitais para a vida
deles por um preço um pouco mais acessível”, ressalta.
De acordo com a relatora, senadora Mailza Gomes (PP-AC), a medida é
justa e necessária e vai trazer melhor qualidade de vida para essa parcela da
população.
“Visa a melhoria, a qualidade de vida para o aposentado, né? Que já
ganha tão pouco, um salário mínimo, e ainda precisa manter a sua medicação que
está custando aí metade do seu salário”, disse.
Se o projeto de Lei do Senado for aprovado pelos deputados, a legislação
passa a valer 180 dias após sua publicação no Diário Oficial da União.
Agência Rádio Mais
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