Responsáveis por onda de ataques no Ceará em setembro são alvo de operação da PF em 5 estados
Mumbai
Ahmedabad
Os
ataques foram realizados entre os dias 20 e 30 de setembro na Região
Metropolitana de Fortaleza e no interior do Ceará. – Foto: Camila Lima
Os líderes da facção criminosa que estava à frente da onda
de ataques criminosos ocorrida em setembro deste ano no Ceará são alvo de uma
operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quarta-feira (18) em
cinco estados. Os investigados são apontados como os responsáveis pela ordem e
execução das ações criminosas na Região Metropolitana de Fortaleza e no
Interior.
A Operação Reino de Aragão tem o objetivo de desarticular o
grupo. São cumpridos 31 mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão
no Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Paraná. As ordens
judiciais foram expedidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas da
Justiça do Estado do Ceará.
Os alvos de prisão são os investigados envolvidos
diretamente nas atividades da facção, segundo a PF. Alguns deles já estão
presos nas penitenciárias federais de Mossoró/RN e Catanduvas/PR e em presídios
estaduais do Ceará e da Paraíba. Dentre eles, além de integrantes, está um dos
fundadores da organização criminosa e uma advogada que já em um presídio de
Itaitinga.
Pelo menos 115 crimes incendiários foram registrados em
Fortaleza, Região Metropolitana e no interior do Estado durante os ataques dos
ocorridos entre os dias 20 e 30.
Lideranças
presas
A PF afirma que as ações da facção foram determinadas por
essas lideranças presas. "As ordens eram planejadas por essas lideranças e
executadas por outros integrantes da mesma organização criminosa que se
encontravam em liberdade", informou o órgão.
Os investigados devem responder, de acordo com a
participação de cada um, pelos crimes de dano, incêndio, participação em
organização criminosa e outros que forem verificados nas investigações.
Além da Polícia Federal, a operação é realizada em conjunto
com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO),
do Ministério Público do Ceará (MPCE), o Departamento Penitenciário Nacional e
a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), através
da Polícia Militar e Polícia Civil.
Diário
do Nordeste
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Ceará