Militares réus por mortes em ataque na cidade de Milagres, são investigados por execução de adolescente em Fortaleza
Mumbai
Ahmedabad
No
massacre em Milagres, policiais dispararam contra reféns, que se esconderam
atrás de um poste. Ação terminou com 14 mortes. — Foto: Reprodução
Cerca de dez meses antes do episódio que ficou conhecido
como Tragédia de Milagres – no qual 14 pessoas foram mortas, incluindo seis
reféns durante a tentativa de assalto a um banco naquele Município, em dezembro
de 2018 – dois policiais militares que atuaram nessa ocorrência já estavam
sendo processados por outro suposto homicídio ocorrido em fevereiro do mesmo
ano na Comunidade Babilônia, no bairro Barroso, na Capital.
Nessa ocasião, a composição de policiais, liderada pelo
capitão José Azevedo Costa Neto, com a participação do sargento Edson
Nascimento do Carmo – que atuaram em Milagres –, teria executado o adolescente
Emerson Alves Feitosa, 16, e causado ferimentos em outro jovem. O caso teria
sido tratado inicialmente como intervenção policial.
No entanto, o Ministério Público concluiu após analisar os
exames cadavéricos (do jovem morto) e de corpo de delito (do jovem que
sobreviveu) que “os ferimentos causados pelos disparos possuem características
de tiros feitos à curta distância (execução), visto que, ao redor das lesões há
zonas de esfumaçamento (queimada ou encrostada), indicando a proximidade dos
disparos realizados pelos militares”.
Diário
do Nordeste
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Ceará