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Acusados de matar mulher com golpes de barra de ferro em Aurora vão a júri popular

Acusados de matar mulher com golpes de barra de ferro em Aurora vão a júri popular

Francisco Erivan Rangel Filho, conhecido por "Pantico"; e José Ribeiro Duarte, vulgo "Rogai". – Foto: Redes sociais

Por Henrique Macêdo
Acontece nesta terça-feira (10) no Fórum Jaime de Alencar Araripe, bairro Araçá, em Aurora, o júri popular de Francisco Erivan Rangel Filho, conhecido por "Pantico"; e José Ribeiro Duarte, vulgo "Rogai", que segundo denúncia do Ministério Público do Ceará, em 14 de janeiro de 2018, mataram com golpes de barra de ferro na cabeça Aparecida Ferreira Lima Rangel, de 40 anos, conhecida por “Piriu. De acordo com as investigações da Polícia Civil de Aurora, Francisco Rangel, marido da vítima, teve o auxílio de José Ribeiro Duarte, na execução do crime. O julgamento estava marcado para começar às 9h, mas foi iniciado às 10h30. A defesa alega inocência dos réus.

Erivan Rangel, que era casado há mais de 20 anos com Aparecida Ferreira, afirmou que ele e sua esposa, estavam voltando de um balneário numa motocicleta na noite do crime, quando sua companheira que estava na garupa da moto, se desequilibrou e caiu na Rodovia CE-288, quando foi atropelada por um veículo. Ele noticiou a família da vítima, que teria sofrido um acidente de trânsito, no qual Aparecida veio a falecer. Quando indagado pela Polícia Civil sobre dados do veículo atropelador, Francisco relatou não saber de nada, que estava passando mal e precisava ser medicado, foi atendido no Hospital Geral Ignêz Andreazza e depois de uma hora evadiu-se do local, não sendo mais encontrado.
Os policiais estiveram no local aonde teria acontecido o suposto acidente, mas, lá não haviam indícios de colisão e os ferimentos no corpo da vítima não eram característicos de atropelamento, apenas lesões na cabeça que ocasionaram traumatismo craniano.
As investigações também apontaram a participação ativa no crime de feminicídio de “Rogai”. No seu depoimento, ele confessou ter participado do homicídio, pois receberia R$ 400,00, do marido da vítima para auxiliar na execução do delito e simular um acidente. Ele também afirmou que naquela tarde havia ajustado todos os detalhes da execução com Erivan, mas disse que quem teria proferido os golpes com a barra de ferro que ocasionou na morte de Aparecida, não teria sido ele e sim Erivan.

No dia 22 de agosto de 2018, o juiz da Comarca de Aurora, João Pimentel Brito, pronunciou os acusados pelo assassinato de Aparecida Ferreira Lima Gurgel. A pronúncia é o ato pelo qual o juiz encaminha o réu a julgamento por júri popular. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por intermédio da Promotoria de Justiça de Aurora, através do o promotor de Justiça Luiz Cogan.

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