Polícia Civil deflagra “Operação Aditum II” e cumpre 96 mandados de prisão contra integrantes de organização criminosa no Ceará
Mumbai
Ahmedabad
Foto: Cícero Oliveira
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) deflagrou, nas
primeiras horas da manhã de hoje (12), a operação batizada de “Aditum II” – em
latim significa acesso –, que resultou no cumprimento de 96 mandados de prisão
em desfavor de alvos que integram uma organização criminosa no Estado. A ação
policial contou com a participação do secretário da Segurança Pública e Defesa
Social (SSPDS), André Costa, e do Delegado Geral da PCCE, Marcus Rattacaso, que
também cumpriram mandados de busca e apreensão contra um dos alvos em
Fortaleza.
Conforme o delegado geral da PCCE, Marcus Rattacaso, a
operação teve como alvos integrantes de uma organização que realizaram ações
criminosas no Estado no ano passado. “Essa operação teve o objetivo de prender,
apreender e cumprir mandados de busca e apreensão contra alvos pertencentes a
uma organização criminosa. Isso tudo fruto decorrente de investigações
referentes aos ataques realizados no mês de janeiro de 2019. Naquele ano, em
março, realizamos a primeira fase da operação e, agora, com a operação de hoje,
fizemos a segunda investida contra esse grupo criminoso. Esse é um importante
resultado que serve para provar que todos os envolvidos, naquelas ações
criminosas estão sendo devidamente identificados e responsabilizados”, afirmou
Marcus Rattacaso.
No total, 312 policiais civis divididos em cem viaturas
cumpriram os mandados em 30 municípios do Ceará. Foram eles: Acarape, Acaraú,
Aquiraz, Barreira, Beberibe, Caucaia, Chaval, Crateús, Crato, Eusébio,
Frecheirinhas, Forquilha, Fortaleza, Granja, Iguatu, Ipu, Irauçuba, Itapajé,
Juazeiro do Norte, Maranguape, Mucambo, Ocara, Pacajus, Pacatuba, Pentecoste,
Redenção, São Gonçalo do Amarante, Sobral, Tianguá e Umirim.
Participam da ofensiva, policiais civis dos departamentos
Técnico Operacional (DTO), de Polícia Judiciária Especializada (DPJE), da
Capital (DPJC), da Região Metropolitana (DPJM), de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP), de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV), de Recuperação de
Ativos (DRA) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).
Investigações
O trabalho policial é resultado de investigações da
Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco) sobre a atuação de
integrantes recém-ingressos no grupo criminoso. As investigações estão
relacionadas a um grupo que promoveu ataques criminosos em 2019. A primeira
fase foi realizada no início da manhã do dia 21 de março do ano passado e
resultou, na época, no cumprimento de 89 mandados de prisão em desfavor de
alvos que integram uma organização criminosa no Estado.
O delegado Harley Alencar, titular da Draco, explicou como
as investigações ocorreram de 2019 pra cá. “Ano passado, foi dado ênfase nos
chefes de grupos criminosos e agora estamos atacando a cadeia hierárquica como
um todo. Hoje, atuamos na base e de forma inteligente, porque não adianta
focarmos em apenas um único grupo e deixar grupos rivais preponderar sobre o
outro. Nós trabalhamos de forma homogênea”, finalizou Harley.
Denúncias
A Draco disponibiliza um número para denúncias para onde
podem ser repassadas informações que ajudem os trabalhos investigativos. As
denúncias podem ser feitas para o número (85) 98969-0182, por meio de
mensagens, áudios e vídeos. O sigilo e o anonimato são garantidos.
SSPDS
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