Homem suspeito de agredir mãe e tia idosas é preso no Crato pela Polícia Civil
Um rápido trabalho conduzido pela
Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do Crato da Polícia Civil do Estado do
Ceará (PCCE) resultou na prisão, realizada na manhã dessa quinta-feira (12), de
um homem de 33 anos suspeito de agredir fisica e psicologicamente mãe e tia,
duas idosas de 69 e 73 anos. O caso foi registrado na cidade de Crato – região
pertencente à Área Integrada de Segurança 19 (AIS 19) do Estado.
Em poucos minutos, após a DDM
receber uma denúncia anônima acerca de que um homem havia agredido fisicamente
idosas no bairro Independência – no Crato -, uma equipe da Polícia Civil com
apoio da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e do Centro de Referência de
Assistência Social (CREAS) diligenciaram para o local citado para constatar o
fato. No imóvel, os investigadores puderam identificar que as vítimas eram mãe
e tia do suspeito. Ambas tinham diversos hematomas pelo corpo. A Polícia
identificou ainda que a idosa de 69 anos, que é tia do indivíduo, é portadora
de necessidade especiais.
As vítimas foram socorridas e
encaminhadas para a realização de exames periciais. Já o suspeito, que já
responde por lesão corporal e dano, e que estava na residência no momento da
abordagem policial, recebeu voz de prisão. Diante dos fatos, ele foi conduzido
para delegacia onde foi autuado em flagrante por maus tratos.
Como identificar um crime contra
o idoso
No Brasil, conforme o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), a violência
contra idosos é crime e, portanto, deve ser denunciada às autoridades
policiais. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência contra a
pessoa idosa se define como qualquer ato, único ou repetitivo, ou omissão, que
ocorra em qualquer relação supostamente de confiança, que cause dano ou
incômodo à pessoa idosa.
Denúncias
A população também pode denunciar
diretamente à especializada pelo telefone (88) 3102-1250 da Delegacia de Defesa
da Mulher (DDM) de Crato. O sigilo e o anonimato são garantidos.
*A Polícia Civil omitiu os nomes no texto para preservar a identidade das vítimas.
Polícia Civil