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wb_sunny Mar, 18 2025

Ceará pode comprar vacinas contra Covid direto de laboratórios em abril, projeta secretário

Ceará pode comprar vacinas contra Covid direto de laboratórios em abril, projeta secretário


Doses de vacinas como a da Pfizer podem ser compradas pelo Ceará em abril de 2021. - Foto: Justin Tallis / AFP

Para acelerar a imunização da população contra a Covid-19, o Ceará planeja comprar doses diretamente de laboratórios internacionais, sem intermédio do Ministério da Saúde. A aquisição pode acontecer já em abril, caso as empresas disponham de estoque, segundo o titular da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), Dr. Cabeto.

De acordo com o gestor, o Ceará mantém diálogo com as empresas há meses e fez propostas aos laboratórios internacionais para ter prioridade na compra das doses, que vão complementar a fase 3 de imunização no Estado.

“Por que fazer isso, se temos vacinas do Butantan e da Fiocruz? Porque o tempo é muito importante. Quanto mais rápido nós vacinarmos, maior a proteção social, menor o número de casos e óbitos. Temos tratado isso com prioridade”, explica o secretário.

A compra direta dos imunizantes validados também depende da aprovação do projeto de lei 534/2021, apresentado terça-feira (23) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O PL propõe permitir a compra de vacinas contra o coronavírus por empresas privadas, estados e municípios.

O uso do imunizante produzido pela Pfizer, por exemplo, está previsto pela Sesa no Plano de Operacionalização para Vacinação contra Covid-19. A vacina obteve registro definitivo pela Anvisa nessa terça-feira (23).

Ceará deve produzir vacinas em 2022

Além de prever a compra independente de vacinas, o Estado também projeta iniciar a produção própria do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para obtenção dos imunizantes, segundo revela o secretário da Saúde.

“Temos um projeto junto com a Bio-Manguinhos para implantar uma fábrica de vacinas aqui. O Ceará faria a produção dos IFAs, e o engarrafamento seria no Rio de Janeiro. Isso está em curso, deve iniciar ainda neste ano, para que a partir de 2022 o Estado também tenha capacidade de produção”, estima Dr. Cabeto.

Diário do Nordeste

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