Lula decreta intervenção no Distrito Federal para conter bolsonaristas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na
tarde deste domingo (8/1), uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) – emprego das
Forças Armadas – para frear a depredação que manifestantes bolsonaristas
promovem nos prédios dos Três Poderes. O decreto foi publicado no Diário
Oficial da União (DOU).
Por ordem da Secretaria de Segurança Pública do Distrito
Federal a Polícia Militar atuava para conter os manifestantes, mas não obteve
êxito.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino,
também havia determinado o emprego da Força Nacional, o que também não foi
suficiente.
Com o decreto, militares das Forças Armadas atuarão para
a retomada da ordem pública.
Mais cedo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder
do governo no Congresso Nacional, afirmou que acionaria a Procuradoria-Geral da
República (PGR) para que fosse decretada intervenção na segurança pública do
Distrito Federal.
Destruição
no centro de Brasília
Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional,
bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde deste domingo
(8/1), em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas
eleições 2022.
Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso
Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram
passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no
Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.
Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos
foram quebradas (veja fotos do interior do Palácio do Planalto depredado).
Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão foram ameaçados.
O último alvo dos manifestantes extremistas foi o Supremo
Tribunal Federal (STF). O prédio do órgão do Judiciário foi invadido por volta
das 15h45.
“Deus está do nosso lado e vai jogar todo o gás pra eles
de volta”, disse um dos manifestantes enquanto tentava invadir a Corte. “A
polícia está com nós. A PM liberou para gente ficar aqui”, afirmou um
bolsonarista.
Fonte:
Metrópoles
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